Notícia para um jornal popular

 

Homem encontra morto na soleira

O senhor Orfeu da Conceição encontrou um cadáver em soleira por volta de seis horas da manhã, assustado olha rapidamente ao redor, mas não havia ninguém, liga imediatamente para a polícia e informa os fatos. Conta que por volta de seis horas da manhã tocaram sua campainha, e quando ele abriu a porta encontrou um homem deitado em sua soleira, ao tocar o corpo nota que, este estava frio e rígido. Ficou chocado, pois ainda estava terminando de se enxugar, quando ouvir a campainha. Ele havia acabado de acordar, mal havia aberto os olhos e ido ao banheiro como de rotina, teve de se enxugar as pressas. O fato ainda esta sendo averiguado pela polícia.

Marcelo Leandro de Oliveira

Noticia para um jornal popular.

Assassinato no bairro de Jurupi.

  O senhor João da Silva, relatou em seu depoimento que ouviu a campainha da porta, abriu os olhos, consultou o relógio de cabeceira eram 5:00 da manhã, levantou-se foi ao banheiro, lavou o rosto e exugou-se as pressas, saiu do banheiro, caminhou até a porta da sala destrancou a fechadura, abriu a porta e viu um homem caído na soleira, apavorado olhou em torno e constatou que não havia ninguém no corredor, abaixou-se tocou o homem com os dedos e sentiu o corpo frio e rígido, percebeu que era um cadáver. Correu para o telefone e discou o número central da polícia.

O caso agora está sendo investigado pelo delegado da policia civil da cidade de Santana Dr. Aguimelo de Queiroz.

Jane Heire Ortega Gimenez

 Escrita de uma notícia para um jornal popular. 

 

Mãe encontra filho morto na varanda de sua casa

Na madrugada de  sábado  Maria Silvia de 34 anos  encontrou seu filho A.L.S  de 17 anos morto na varanda de sua casa. Segundo a mãe em depoimento a algumas redes de TVs e a policia disse que o garoto saiu para ir a uma balada no bairro com vários amigos e estava feliz. Aparentemente não tinha problemas com desavenças. Maria não escutou nenhum tipo de barulho, acordou no momento em que o relógio despertou para ir trabalhar. Quando abre a porta vê o filho caído todo ensanguentado, debruça sobre o corpo e sente que o filho está morto começa a gritar e corre para o telefone. Liga para a polícia que chega em alguns minutos.

                O delegado Romão instaura inquérito  para apurar o caso misteriosos.

Regina Célia Batista

Primeiros passos...

     Algo que me lembro, desde pequena, é viver sempre rodeada por livros. Minha mãe e minha tia estavam sempre lendo alguma coisa. Minha prima mais velha também. Gibis por perto também não faltavam.  Mas o primeiro livro de que me lembro não li em casa. A professora começou sua leitura em sala. Ficamos hipnotizados. Logo depois, me lembro de ir correndo até a biblioteca para levá-lo para casa. Uma fila gigante se formou atrás de mim. O livro chamava-se Mamãe Botou um Ovo, da autora Babette Colle, e explicava às crianças como os bebês eram produzidos, mas de uma maneira bem engraçada! Estava com 6 ou 7 anos e acho que toda criança nesta idade tem essa curiosidade... Talvez por isso a professora tenha acertado em cheio na escolha!


     Já no Ensino Médio, a professora de Literatura nos mandou ler diversos clássicos. Um dia, após ter lido todos eles, o bibliotecário me perguntou se poderia sugerir uma leitura. Fiquei com vergonha de dizer que não e aceitei. Era o livro “O Reverso da Medalha”, do autor Sidney Sheldon. Neste dia, minha paixão pelo autor teve início. Li todos os seus livros e já os indiquei a muitas outras pessoas, que como eu, também se apaixonaram. Meu favorito é Um Capricho dos Deuses. Recomendo a todos aqueles que não tiverem medo de se prenderem!!! Sidney Sheldon é um mestre, um verdadeiro gênio!

Lilian A. C. M. de Melo

( Jean-Honoré Fragonard. A Jovem Lendo (1776) - The National Gallery of Art, Washington, DC, USA)

RUBEM ALVES

Educador, escritor e teólogo

“A literatura é um processo de transformações alquímicas. O escritor transforma - ou, se preferirem uma palavra em desuso, usada pelos teólogos antigos, ´o escritor transubstancia´ - sua carne e seu sangue em palavras e diz a seus leitores: ´Leiam! Comam! Bebam! Isso é a minha carne. Isso é o meu sangue!´. A experiência literária é um ritual antropofágico. Antropofagia não é gastronomia. É magia. Come-se o corpo de um morto para se apropriar de suas virtudes. Não é esse o objetivo da Eucaristia, ritual antropofágico supremo? Come-se e bebe-se a carne e o sangue de Cristo para se ficar semelhante a ele. Eu mesmo sou o que sou pelos escritores que devorei... E se escrevo é na esperança de ser devorado pelos meus leitores.”

Fonte: A beleza dos pássaros em voo", autoria de Rubem Alves, inserido na obra Na Morada das Palavras, 3ª ediçãde

Quando fiz a leitura deste trecho do texto  de Rubem Alves me tornei mais fã do escritor. Emocionei  e percebi que a leitura mais uma vez pode ser capaz de nos transforma podendo  mudar o nosso humor e nos fazer sonhar mexendo com nossos sentimento e nos levando a refletir sobre nossa vida.

Regina Célia Batista

 

Foto:Rubem Alves

"Amar é ter um pássaro pousado no dedo.
Quem tem um pássaro pousado no dedo sabe que,
a qualquer momento, ele pode voar”

Rubem Alves

"Caixa Mágica"

Minha viagem pela literatura iniciou-se quando eu tinha 10 anos. Uma prima casou-se e doou uma caixa repleta de livros para mim e minha irmã. No início, eu e minha irmã ficamos receosas, mas de repente resolvi mexer naquela “caixa mágica”. Dentro dela havia vários clássicos da literatura portuguesa e brasileira: O Seminarista, Dom Casmurro, Lucíola, Senhora, O Guarani, etc. O livro que mais me chamou a atenção foi um que continha na capa a foto de um menina cheia de sardas. Parecia comigo!!! Logo me identifiquei com a capa. Ao abri-lo percebi que não havia figuras, somente palavras. Decidi embarcar naquela viagem e a cada página conhecia uma nova vida, um novo lugar, um novo sentimento. A partir daí não parei mais. Li e reli todos os livros da “caixa mágica”. Troquei precocemente as brincadeiras pela viagem literária. A leitura para mim é necessidade da alma, do intelecto... é prazer, é hábito, é gostosura. A propósito, o nome do livro da menina de sardas era Polliana ((Eleanor H. Porter). Jane Heire Ortega Gimenez.
 

Depoimento de Leitura e Escrita

 Para Libertar

"A literatura é uma arma eficiente que proporciona ao Ser a tão e mais esperada possibilidade de Liberdade. Libertar-se de tudo que lhe prende num mundo pequeno, obscuro, vazio... Por meio dela, é possível se desprender de uma inimiga incansável: a ignorância, que devora, massacra, escraviza...

Ler é poder, ao mesmo tempo, viajar por múltiplos lugares sem se preocupar com nada. É ser autônomo, dono de si mesmo e também do mundo...  

É separar, misturar, relacionar, raciocinar, interpretar, amar, odiar, emocionar, verticalizar, envolver, compreender, perceber, desenvolver, entender, Ser... 

Ler é descobrir que não pertence a ninguém (ou lugar, nem a si mesmo!"

 
Neila Daniela Figueira